terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Roubei, pois parece meu:

E dói, corrói, machuca. Eu lutei, com todas as minhas forças, eu tentei ser mais mulher, eu deixei meu cabelo crescer, eu mudei minhas roupas e você continua assim, colocando a culpa de todos os seus erros em mim. Eu estou exausta, pedindo a Deus por um milagre, algo que te faça entrar de cabeça na minha vida, ou me faça sair da sua. Eu me engano, eu digo pra mim mesma que não vi, não ouvi, não sei... Eu faço tantos planos, eu me viro do avesso e adormeço chorando, e durmo, durmo muito, o tempo todo, porque é a unica forma de simplesmente não pensar em nada. É como se algo estivesse me impedindo de respirar livremente e todas as vezes que eu me recordo, eu sinto vontade de me curvar para amenizar toda essa agonia. E quando te vejo, abro um sorriso e digo o quanto me faz feliz te-lo aqui, mas quem realmente se importa? Se quando você sai pela porta, eu volto a ser eu, e quando olha nos meus olhos não sou realmente eu quem te reflete, não tem ninguem ali. Quando esse inferno vai ter fim, quando eu vou poder voltar a ser feliz? Eu te amo e isso nunca doeu tanto como dói agora, mas eu tenho tanto medo de ir embora...

(Letícia Bianca)

Pois é, estou postando aqui porque parece que foi eu quem escreveu. Porque a parte que destaquei é tão parecida comigo, tão igual ao que aconteceu comigo. E agradeço à essa guria por saber escrever tão bem os sentimentos.

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