quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Baboseiras sentimentalistas.


Pela primeira vez na vida encontrei alguém que me fez querer ser melhor, mas é difícil se separar dos sonhos e sentimentos, não me refiro aos amores e paixões perdidos, e sim às amizades, hábitos e manias, me refiro ao dia-a-dia, e a isso que tento poder chamar de família, é tão difícil encarar os fatos para os quais eu fechava os olhos e ligava minhas músicas no volume máximo. É triste não poder passar muitos dos meus momentos com a Angelinha, ligar para ela no meio da madrugada, chorando e pedindo socorro e quinze minutos depois disso tê-la ao meu lado para me consolar, e é triste também não poder continuar fazendo o mesmo por ela, é triste saber que não irei mais acordar todas as manhãs e poder ir para escola, sorrir para a Crocodila e ir ao cantinho do violão ficar tocando, cantando, dando risadas e tirando fotos, é triste não ver minha hermanãs de escola, meus amores diários, meus amigos que tornavam melhores as minhas manhãs. É triste deixar de ser a Bruxinha (do Laan & do Fiih) dos olhinhos brilhantes e sorriso bobo alegre que todos amam, ou amavam, e de um momento para o outro me tornar uma guria esquecida, fechada em casa, fazendo nada da vida. É triste se sentir desprezada. É triste ter que concordar com a frase de Shakespeare: "Não importa o quão importante sejam algumas pessoas, às vezes elas simplesmente não se importam." É triste perceber como isso pode ser real. E o é!
Porém, o que mais me enche de transtorno é ver que por vezes essa tristeza com o mundo tem tomado posse de MIM, e eu bem sei que meus olhos não podem perder seu brilho e que meu sorriso deve passar, melhor, voltar a transmitir alegria! E confesso que necessito de ajuda. Alguém se candidata?

Larissa Isabelle'

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