sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Memórias de uma mente transbordando de lembranças.

Todos meus apelidos têm um motivo. E bruxinha é um deles. Não que seja mágica, apenas um pouco de astúcia e uma boa dose de lógica. Dizem que a pessoa cresce e a alma perde a inocência de criança, então a mágica dos sonhos vai aos poucos se desfazendo. Na infância vivemos entre romances , aventuras nas galáxias e contos de fada, mas cheguei aos treze anos e não descobri poderes de feiticeira, não me transformei em sereia nem ao menos recebi a visita de um fauno para me dizer que eu era a filha de um rei muito poderoso. Cheguei aos treze anos simplesmente sem eira nem beira, está bem, não fui uma Christiane F. da vida, aos 13 bêbada, drogada e prostituída, mas não passei tão longe disso. O primeiro porre da vida, as mentiras para o povo mais velho, que eram os mais chatos e caretas, a menina que vivia na biblioteca e na diretoria, aprontei tudo que pude, e também o que não podia, a guria apaixonada pelo professor de ciências e com guerra declarada ao professor de matemática, que se sobressaía no teatro e na literatura, mas mantinha total distância da quadra de vôlei, as horas e horas que deveria estar na escola e ao invés disso saía para beijar as amigas, dar risada e falar mal do colega nerd, guardei segredos que foram considerados os mais íntimos, e que hoje em dia me perecem tão tolos, saí com o pai do meu melhor amigo, e fiz novos melhores amigos, vi pela primeira vez a morte de uma garota da minha idade, às vezes chegamos a pensar que adolescentes não morrem, quis saber como era a vida em família, acabei conhecendo os problemas dessa vida, fugi de casa e descobri o que são amigos verdadeiros, descobri o amor, descobri que em tudo pode haver ódio, mas que isso não leva a nada, descobri a dor da distância e a dificuldade de estar perto demais, e descobri também que no fundo tudo se resume sim em MÁGICA.
A mágica de sorrir. E sonhar.
A mágica pode te levar para a felicidade de ser criança, ou perto disso.

sábado, 23 de janeiro de 2010

às vezes acho que eu fiquei louco me dando conselhos até ficar rouco às vezes acho que eu perdi a memória
contando de novo a mesma história aqui onde as horas não passam aqui onde o sol não me vê aqui onde eu não moro não existo sem você me olho no espelho e me vejo do avesso o mesmo rosto que eu não reconheço o rádio ligado chuva e calor
as gotas me ferem mas não sinto dor aqui onde as horas não passam aqui onde o sol não me vê
aqui onde eu não moro
não existo sem você.

Aqui - Capital Inicial

É, e como era de se esperar,


lá vou eu me refugiar no mundo de coisas escritas. Céus, que medo é esse de falar? Talvez eu ainda não tenha aprendido a falar o que é vero, ou simplesmente necessário. Talvez eu não saiba dar o melhor de mim, ou talvez até o dê, mas não sei captar isso. Escrevo para esquecer, para assim limpar a alma e o coração. Escrevo para deixar o caminho livre, podendo andar nele novos sorrisos e lágrimas! Sempre soube o quanto dói amar, mas ainda assim me envolvo, pois a alegria da recompensa de tornar alguém feliz, mesmo que por fragmentos de um segundo, é infinita. Não que o mundo vá desmoronar porque uma dúvida surgiu, o problema é que uma mágoa nasceu no peito, e sei que podemos estragar tudo por um momento de fraqueza, desconfiança ou indecisão. Quando o passado vem à tona ele encobre todo brilho do riso e escurece a visão do amor. Quando passamos a ver o que não existe e nos tornamos incapacitados de enxergar o que devemos, então os sentimentos não veem mais a direção certa, e acabam se perdendo em um caminho por vezes sem volta.

sábado, 16 de janeiro de 2010

É, esperar por algo, pode ser uma tortura sem fim!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

É normal se culpar pela felicidade?

Essas confissões, de sonhos&sentimentos perdidos,

é, por vezes sonhei contigo, seus carinhos e delírios, sua mão percorrendo meu corpo, seus sussurros e meus gritos, seu modo de me amar e de fazer amor comigo! Por vezes pensei que um dia tudo ainda pode ser pra sempre, mas e aquela velha história de que o pra sempre sempre acaba? Sei lá, só posso confessar que os sentimentos intensos nunca acabam! E é isso que me torna feliz. Mesmo sendo apenas devaneios e lembranças, mesmo por sonhos, ainda sou capaz de sentir, ouvir, tocar, gemer, ainda podemos explodir num sem fim de sensações e prazeres, ainda há amor, e não somos seres tão cegos assim. Nem nós, nem os outros, eles percebem como a respiração fica ofegante e as mãos se tornam trêmulas quando nossos passos se cruzam, se encontram ou tropeçam, os outros vêem com clareza e perfeição o ridículo que envolve nossas cenas de puro fingimento! Finges que não me vê, passo a fingir que não ligo. Até quando dá pra fingir o que está pulsando por dentro? Será que temos a capacidade de transformar a vida em um palco, e fingir que o roteiro acabou? Vi um público, e também por trás das cortinas, por baixo dos panos e em baixo das cobertas, mas não ouvi os gritos além dos meus, e ao menos ouvi os aplausos! É essa a peça que sou obrigada a apresentar? Os contos de um amor indeciso, profundo, devastador e covarde? NÃO! Simplesmente estou decidida que essa não é a melhor obra, isso não é arte. Não é ficção. Não é um simples texto pedindo que atores lhe mostre a vida. Isso é a vida, nos mostrando como às vezes atuar pode ser triste, isso é o destino mostrando que o final pode ser feliz, e que deve ser escrito logo, pois os ingressos podem esgotar repentinamente.
E quando todos forem embora, vai ser doloroso olhar para a platéia vazia, a cama vazia, a vida vazia. E o vazio vai nos tomar, transformando tudo que vivemos, construímos e acabamos por destruir em um nada, cheio de angústias e horrores e medos. O que não será estranho, pois somos seres que tem medo, pois ainda temos amor.

Santa Isabel, 15 de Janeiro de 2010
por Larissa Isabelle Rodrigues Costa

Hoje, dia 15 de Janeiro de 2010, completam 10 anos que você partiu PAI, e tudo que posso dizer é que EU AMO VOCÊ, eternamente! Apesar dos poucos anos que estive ao teu lado, aprendi a ser gente, aprendi a sorrir, sempre. Aprendi que os sentimentos são sempre fortes, e que devemos amar incondicionalmente. Que sua alma tenha encontrado a paz, e esteja em Deus todos os momentos. Amo-te, e isso é real.

[LUTO]

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Autorretrato

*

Sou assim, sem tirar nem por
Num retrato, pb ou cor
Foi um click que me pegou
E num flash me revelou
Vejo a ponta do meu nariz
Sou criança, sou por um triz
Sou afim, seja como for
Me espera, que eu também vou
Pouco doce e muito sal
o meu nome não é mesmo Gal
eu até me acho normal
me arrepio com isopor
Sou daqui, sou desse lugar
Sou assim, o meu porto é mar
Subverto meu coração
Se acredito, eu vou então
Minha musa, é a música
Meu compasso, silêncio e som
Tô de olho no furacão
Arremesso um sim um não
Sou assim pode acreditar
Foi o vento que me ensinou
Quando penso, olho pro mar
Esqueço tudo, sorte ou azar
Sou assim sem tirar nem por
Foi o vento que me ensinou
Sou assim, sou afim
Seja como for
Sou assim, sou afim
Sem tirar nem por

Fernanda Porto ♪♫

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ai, essas coisas,

céus! Ai, essas coisas aqui, sentimentos misturados, tudo querendo ser vomitado, expelido, essa ânsia imensa, é tão confuso, tão profuso, tão, tão! É uma imensidão de sentimentos e pensamento e vontades em um cérebro apenas, uma menina (mulher?), e tantas imagens retrôs na cabeça, e tantos sons e barulhos, e músicas, melodias, toda aquela confusão de ruídos, AHHHHHHH, alguém poderia me dar um manual de instruções dessa guria em crise de o que anda acontecendo com meu psicológico?




segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre.

(Clarice Lispector)

- Mentiras, sonhos e perdões

que a vida me deu! ~*

♪♫

8 Estórias - Ana Carolina


sábado, 9 de janeiro de 2010



Devora-me.

Acho linda essa música, *-*


é, TUDO que Deus criou pensando em você! ~*







Pablo, tu és tudo,
és toda a imensidão do mar,
todo e qualquer grão de areia,
todas as estrelas que brilham lá no céu!
Tudo que quero ter comigo,
amo-te!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ah, sei lá.




Um dia, quem sabe, eu aprendo a tocar direito *-*

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


Acho tudo isso fantástico! Os dias passam, os pássaros cantam mais, as coisas melhoram, se fosse primavera diria que as flores se abririam aos berros, exalando perfumes deleitáveis. É tão bom poder sorrir assim. Ano novo passado na praia, com o Pablo, ai, namorado lindo, lindo! Eu realmente estou amando! Sinto uma explosão infinda de sentimentos quando sinto sua respiração quente no meu pescoço *-* Ainda não sou capaz de explicar isso tudo, explicar o porquê desse amor, eu sei que te amo, de uma forma tão, tão diferente, foi algo único, que nasceu repentinamente, e que hoje em dia eu já não sei se posso ficar sem. O melhor é que não planejo, apenas VIVO, vivo esse amor por ti, e contigo! E quero que essa felicidade continue preenchendo nossa vida por muitos e muitos anos novos. Adoro sorrir contigo (: