Um blog para que, exatamente? Para transformar em palavras meus sonhos delirantes. Para poder cuspir todas as frases idiotas, tornar explícitos os sentimentos sufocados, as paixões e devaneios, para deixar bem clara a vontade de matar o professor de matemática, só pra compactar as loucuras. E então saem essas palavras soltas, que no seu silêncio expressam inúmeros sentimentos e tantas coisas tolas.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Sim, ele me olhava com amor. E eu o amava sem nem precisar olhar.
E eu estaria feliz se soubesse onde todo esse amor foi parar. Está bem que não eram somente os meus soluços que eu ouvia ao telefone. Mas se todo o amor ainda existisse não teria sido assim. Ele diz milhares de vezes que gosta de mim, mas se gostasse o suficiente não desistiria. Ele só me pediu um tempo, mas essa história de tempo é tão incerta. Se ele está indeciso, acho melhor parar por aqui. Se ele se resolver, pode me procurar, quem sabe tentamos outra vez não?! Realmente me decepcionei, pensei que ele fosse mais forte. Decidido, obstinado. Sim, eu sou exatamente assim. Mas existem certas situações em que não há como lutarmos sozinhos. Fiz o que pude, mas entre duas pessoas, os dois tem que ter o mesmo objetivo. Lutar sozinho não existe, afinal, como vou chegar ao topo sem ter com quem comemorar minha vitória? Nossa vitória. Talvez ainda venceremos. Ou talvez nosso topo é aqui. Nosso limite. Nossa fronteira. Nosso fim. Final feliz? Creio que sim. Pois durante toda nossa história ele me fez a mulher mais feliz do mundo. Recomeço? Quem sabe. Talvez nosso filme tenha continuação, e logo vamos lançar o número 2. E se não existir mais criatividade, verba, ou atores para nossa sequência. Vou guardar na minha estante como o meu filme mais bonito. Emocionante. E inesquecível.
Sim, ainda o amo. De olhos abertos ou fechados.
Sim, ainda o amo. De olhos abertos ou fechados.
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